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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Odisseia - TNSJ, Mosteiro São Bento Vitória

Dos despojos de Tróia até regressar a Ítaca, Ulisses errou durante vinte anos. A sua viagem, feita de empreendimento e astúcia, de fado e perigo, de descidas ao inferno da verdade, de uma candura poética que resgata a mentira e a sedição, de um turvo olhar ocidental sobre o outro, é a fonte de todas as viagens, é o espelho vertiginoso onde, tal como Ulisses conta a sua viagem aos Feaces, nos transformamos nos narradores de nós próprios. Essa viagem é a Odisseia. Para a desbravar, convidamos um número apreciável de pessoas interessantes, que vêm dos universos da política, da filosofia, da criação artística, das universidades, de Portugal e do mundo lá fora. Desde as releituras da obra em tradução até à interpelação da criação artística nas aras da cidadania e das novas sociedades multiculturais, cheias de viajantes sem retorno, até à utopia de uma cultura da política, outra que não esta espécie de teia de Penélope, sempre fazendo-se e desfazendo-se enquanto os pretendentes arruínam o presente afirmando construir um futuro, de tudo um pouco se discutirá ao longo destes dois dias de Janeiro.


Odisseia: Colóquio é o primeiro passo de uma iniciativa conjunta do Teatro Nacional São João, do Centro Cultural Vila Flor, do Theatro Circo de Braga e do Teatro de Vila Real, com o envolvimento activo da União dos Teatros da Europa, um projecto que tenderá a envolver a comunidade teatral da região Norte, dos criadores aos públicos, dos programadores aos mediadores, num processo de interrogação e qualificação das suas experiências, à descoberta dos mecanismos reais de diálogo entre a criação artística teatral e os processos políticos e sociais que determinam a contemporaneidade.

Concepção do projecto Odisseia: José Luís Ferreira

Organização: TNSJ, Centro Cultural Vila Flor, Theatro Circo, Teatro de Vila Real
Colaboração: União dos Teatros da Europa

Bilhetes: Entrada gratuita mediante inscrição prévia

Inscrições e Informações

E-mail: odisseia@tnsj.pt odisseia.tnsj@gmail.com (contas gmail)

Tel.: 22 339 30 38 F 22 339 30 39

Santa Liberdade, 50 Anos - Museu Nacional da Imprensa

O Museu Nacional da Imprensa vai inaugurar no dia 22 de Janeiro, às 16 horas, uma exposição documental subordinada ao título “Santa Liberdade, 50 anos: O D. Quixote que abalou as ditaduras de Salazar e Franco”.

O objectivo mostrar o impacto (na imprensa) do assalto ao paquete Santa Maria, dirigido por Henrique Galvão e integrado no movimento de Humberto Delgado. A sessão de abertura conta com a presença de Camilo Mortágua, um dos rebeldes que acompanhou Galvão, e de Margarita Ledo, realizadora galega do documentário “Santa Liberdade”.


Dezenas de exemplares da imprensa nacional e internacional integram a exposição cuja abertura decorre precisamente no dia em que, há meio século, o capitão Henrique Galvão comandou o assalto ao Santa Maria, caso que viria a ser um dos mais duros golpes aplicados ao regime ditatorial que vigorava em Portugal desde 1926.


A exposição, comissariada por Luís Humberto Marcos, director do Museu, apresenta exemplares raros da repercussão da operação na imprensa mundial, designadamente nas grandes revistas mundiais Life e Paris Match e em alguns dos principais jornais do mundo.


Trata -se de uma mostra documental que evidencia toda a odisseia que impressionou a opinião pública mundial durante duas semanas, aproximadamente, a partir das múltiplas manchetes que o caso suscitou, até à entrega do navio a 3 de Fevereiro de 1961.


O paquete de luxo Santa Maria, transportava cerca de mil pessoas depois de deixar Caracas, na Venezuela, e foi tomado por cerca de 25 rebeldes comandados por Henrique Galvão, exilado na Venezuela, após uma singular fuga do Hospital de Santa Maria, em 1959, onde se encontrava detido à guarda da PIDE, a polícia política do regime.


A imprensa da época relata que, depois de ter sido tomado por Galvão, o navio passou a designar-se de “Santa Liberdade”, ostentando tal denominação, em diferentes partes do convés. Além disso, o paquete conseguiu fintar a marinha e a aviação americanas, tendo navegado incógnito, durante milhas, em pleno oceano Atlântico, com rota orientada para África. O comando naval do navio era da responsabilidade de um ex-capitão da marinha espanhola, Jorge Sotomayor, exilado na Venezuela. A acção denominava-se de “Dulcineia” e fora desencadeada pela DIRL (Direcção Ibérica Revolucionária de Libertação), organização que integrava exilados portugueses e espanhóis, associada ao movimento de Humberto Delgado.


Em termos jornalísticos, o caso era muito singular e mobilizou meios nunca utilizados até aquela altura, como foi o uso de pára-quedas por jornalistas do Paris-Match.


A exposição ficará patente até 30 de Junho, na sala Rodrigo Álvares do Museu.

Guimarães, Arte Contemporânea 2011


“Guimarães, Arte Contemporânea 2011” é uma exposição que reúne obras de André Banha, Dalila Gonçalves, Diogo Evangelista, Joana da Conceição, Jorge Maciel, Luís Vieira e Tiago Baptista.

HORÁRIO DA EXPOSIÇÃO

PALÁCIO VILA FLOR

Terça-feira a Sábado

10h00 às 12h30 14h00 às 19h00

Domingos e Feriados

14h00 às 19h00

LABORATÓRIO DAS ARTES

Sexta-feira e Sábado

16h00 às 19h00

Interiores - Exposição de fotografia


Recebemos novo convite do grupo Portografia de que a amiga Albertina faz parte. Se puderem passem por lá.


Temos o gosto de os vir convidar para a inauguração de nova exposição de fotografia com o tema "INTERIORES" que terá lugar no próximo Sábado, dia 22, pelas 16 horas, no espaço do Café Karoxa, na rua do Breiner, 435 - PORTO.

Albertina Silva